As maneiras de como identificar crianças com altas habilidades, aquelas com superdotação, será tema da roda de conversa realizada pela prefeitura e o Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Santa Maria (NTEM), com apoio da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Sob o título “Diálogos sobre a (in)visibilidade das altas habilidades/superdotação”, o bate-papo ocorre nesta quarta-feira, Dia Internacional da Superdotação, de forma online, às 18h, e pode ser assistido no YouTube.
Participarão do evento as professoras do Centro de Educação (CE) da UFSM Andréia Rech, Tatiane Negrini e Nara Joyce Vieira, as professoras da rede municipal de ensino Patrícia Silva e Giane Friedrich, a psicóloga Roberta Vasconcellos, além das professoras da Secretaria Municipal de Educação Carolina Teixeira e Patrícia Fantinel e da presidente da Associação Gaúcha de Apoio às Altas Habilidades/Superdotação (AGAAHSD), Lexandra Gomes.
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Durante a roda de conversa serão debatidas as melhores maneiras de se trabalhar de forma continuada com os alunos com altas habilidades no ambiente escolar. Conforme Carolina, o nome da roda de conversa já traz uma reflexão sobre como estes alunos existem, mas com pouco frequência são identificados com essa potencialidade:
– É um número pouco expressivo porque não se consegue identificar estes alunos. Queremos encontrá-los e potencializar as capacidades em que eles se destacam.
Neste sentido, Carolina afirma que o evento também é uma forma de desmistificar a ideia de que as pessoas com superdotação são boas em tudo, que só tiram nota 10 na escola, ou que são nerds. Na verdade, para que se haja a identificação, a criança ou adolescente deve demonstrar uma habilidade acima da média, criatividade e comprometimento com a tarefa.
Participante do evento, a professora Andréia explica que no CE, aos sábados, são realizados atendimentos a este público. Os acompanhamentos acontecem de forma individual com intervalo de 15 dias entre uma sessão e outra. Atualmente, cerca de 30 crianças e adolescentes de 7 a 13 anos são atendidas.
– Trabalhamos com o aluno, a família, e a escola. Para os alunos são quatro eixos, robótica, realidade aumentada, biologia e artes. Nestes temas temos o apoio de professores voluntários de outros centros de ensino da universidade – diz.
Ainda segundo Andréia, há um processo de identificação que pode ser realizado tanto na parte pedagógica quanto na psicológica. É importante um olhar atento para esses indicativos, ofertar um enriquecimento curricular de modo a observar longitudinalmente se estes comportamentos irão se confirmar.
Roda de conversa
O quê – Roda de conversa: diálogos sobre a (in)visibilidade das altas habilidades/superdotaçãoQuando – quarta (10), às 18hOnde assistir – YouTubeRealização – Prefeitura e Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal de Santa Maria (NTEM), com apoio da UFSM
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